Página Principal
 
 
 
algodÃo
O algodão é uma fibra branca ou esbranquiçada obtida dos frutos de algumas espécies do gênero Gossypium, família Malvaceae. Há muitas espécies nativas das áreas tropicais da África, Ásia e América, e desde o final da última Era, tecidos já eram confeccionados com algodão. Atualmente, somente 4 espécies são aproveitadas em larga escala para a confecção de tecidos e instrumentos médicos.

O algodão produzido na âmbito da agricultora familiar na região Nordeste é todo colhido à mão, o que proporciona, quando esta operação é bem feita, a obtenção de um produto de elevada qualidade intrínseca, ou seja, de tipo superior, de 1 a 3 na classificação de algodão em caroço, com também superior qualidade intrínseca da fibra, superior especialmente em termos de reflectância, finura, resistência e fiabilidade, além de fibra de elevada uniformidade de comprimento.

ALGODÃO EM PLUMA
É o mesmo que algodão em rama, expressão mais usada no Nordeste. Produto resultante da operação de beneficiamento do algodão em caroço. A pluma do algodoeiro, cujo produto principal é a fibra para a indústria têxtil, eleva a importância do algodão na agricultura brasileira e o interesse agronômico de se dispor de uma fonte de matéria orgânica de tecnologia simples e menos dispendiosa, que já contribui para soluções, quando se trata das questões ambientais.

FIBRILHA DE ALGODÃO
Constituído de resíduos extraídos do processo de beneficiamento do algodão em caroço. A fibrilha de algodão beneficiada se trata de matéria-prima pronta e acabada, que pode ser utilizada no segmento industrial, como o de fiação.

ÓLEO BRUTO DE ALGODÃO
Após a remoção da pluma, o caroço do algodão é aberto, liberando o grão, que é esmagado para a extração do óleo, processo feito por prensagem hidráulica ou usando extratores químicos.

O óleo obtido das sementes de algodão é de coloração escura, provocada por pigmentos que acompanham o gossipol no interior das glândulas distribuídas nos cotilédones e hipocótilo. A presença desses compostos leva à necessidade de se proceder ao refinamento do óleo para eliminação através do calor, uma vez que os mesmos são termolábeis e durante o refino são destruídos.

Após o refino, pode-se obter um óleo comestível utilizado em tempero e frituras de excelente qualidade nutricional, devido à presença de ácidos graxos essenciais, o mais conhecido e, praticamente, o mais importante, como o ácido linoléico, que no organismo é transformado em ácido araquidônico, verdadeiramente “essencial” para o organismo humano. Além do mais, o óleo de algodão é rico em vitamina E ou alfa tocoferol, que é um antioxidante natural, o que lhe confere maior vida-de-prateleira, apresentando melhor estado de conservação, com menor probabilidade de rancificação e sofrendo menos alteração que os óleos de milho e de soja; uma colher de óleo de algodão, pesando 11 g, pode satisfazer nove vezes as necessidades diárias do organismo em vitamina E.


Limoeiro Malhas. Todos os direitos reservados. WebMail.