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raÇÃO ANIMAL
O algodoeiro não é somente uma planta fibrosa e oleaginosa, mas também, produtora de proteína de qualidade, podendo funcionar como suplemento protéico na alimentação animal e humana.

Logo após a separação da fibra, seu principal produto, é em escala de importância o óleo comestível. No processamento de extração do óleo obtém-se os subprodutos primários, que são: o línter, a casca e a amêndoa; os secundários, farinha integral, óleo bruto, torta e farelo; os terciários, óleo refinado, borra, farinha desengordurada.

CAROÇO DE ALGODÃO
O caroço é o subproduto do beneficiamento e/ou descaroçamento, visando à separação da fibra. Constitui uma das principais matérias-primas para a indústria de óleo comestível. Ela fornece inúmeros subprodutos, como resíduos da extração do óleo, torta e farelo, ricas fontes de proteína de boa qualidade e principalmente utilizados no preparo de rações animais.

TORTA DE CAROÇO DE ALGODÃO
A torta de algodão, obtida após a extração do óleo, pode ser usada como fertilizante na indústria de corantes, na alimentação animal e na fabricação de farinhas alimentícias, após desintoxicação; entretanto, sua principal aplicação reside na elaboração de rações animais, devido ao seu alto valor protéico.

Tradicionalmente, na alimentação animal são utilizados os subprodutos, como o caroço, o farelo e as cascas da semente do algodão, fornecendo proteína e energia aos ruminantes, por meio da ração. São usados principalmente na alimentação de poligástricos, pois o gossipol é tóxico aos monogástricos; é inofensivo aos ruminantes se fornecido em quantidades controladas.

FARELO DE CAROÇO DE ALGODÃO
O farelo do algodão é o subproduto resultante da extração do óleo contido no grão que, ao ser esmagado, é denominado torta; é usada na forma obtida ou moída e peletizada, para uso animal. Em função do tipo da extração, pode-se produzir dois tipos de torta: a torta gorda (5% de óleo residual) mais energética, proveniente apenas da prensagem mecânica, porém com menor teor de proteína; torta magra (menos de 2% de óleo residual) oriundo da extração por solventes, apresenta concentração, relativamente  maior de proteína.

Pesquisas sobre novas possibilidades de uso dos grãos, sobretudo da farinha de algodão, visando à sua valorização comercial, vêm sendo realizadas, principalmente no  Laboratório de Tecnologia de Algodão do CIRAD, em parceria com a Universidade das Ciências em Montpellier, cujas ações de pesquisa em andamento contemplam o estudo das propriedades filmogênicas das proteínas de algodão para a formação de materiais biodegradáveis; a farinha de algodão deslipidada ou não, constitui matéria-prima protéica interessante para a realização dos filmes biodegradáveis, competindo com os existentes, já comercializados. A textura  e as propriedades de aderência dos filmes oriundos de farinhas glandled, favorece sua utilização dentro da medicina, como na fabricação de próteses e de bandagens.

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